quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Plágio

tive de dar um "Ctrl+C & Ctrl+V", pois eram exatamente as palavras que eu queria dizer...

Certo dia me perguntaram: Pq você se apaixonou? Eu repondi: Não sei… E talvez continue não sabendo. Eu simplesmente amo, acordo e vou dormir com ele nos meus pensamentos...

[...]vagando sem encontrar,sem saber sequer o que busco,o que buscarei.

"...Sei que pretendia dizer alguma coisa muito especial pra você, alguma coisa que faria você largar tudo e vir correndo me ver..."

Mas finjo de adulto, digo coisas falsamente sábias, faço caras sérias, responsáveis. Engano, mistifico, disfarço esta sede de ti, meu amor que nunca veio – viria? virá?

Nada em mim foi covarde, nem mesmo as desistencias! Desistir ainda que nao pareca foi meu grande gesto de CORAGEM!

jamais olhava para trás, jamais: o que estava feito, estava feito, estava consumado, estava para sempre imutável, inamoldável, fechado em si mesmo, estanque: o tempo.

O que você mentir eu acredito.
Caio fernando abreu

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Acabou?

Não tenho mais aquele sorriso bobo na cara de tempos atrás.
Ou o olhar despretensioso.
Tenho uma dor da vida.
Numa incompreensão total,
Meu peito já não arde mais em amores. Neste lugar antes imaculado, há agora a angústia.
Quero estancar este sangramento, mas já não posso conter a ferida, que se abre mais e mais em minha pele, causada pelas minhas próprias mentiras.
Eu quis enganar-me, mas caí no meu próprio abismo de terror.
Tudo é dor.
Uma dor da alma que chega a anestesiar meu corpo, e a morbidez me faz querer rasgar esta literalidade.
Literalidade da qual já desconfio, a real existência.
Mas o pânico sempre me assola e não me deixa agir. Me sinto inútil. Me sinto fútil.
Pra quê essa existência? Pra quê escovar os dentes todas as manhãs?
Não, não mais desacredito dos seres humanos.
Hoje, me desacredito de mim mesma.
Somente sinto pena do ser repugnante que me tornei e não mais reconheço o reflexo.

À ele

Não guardarei aquele sorriso para sempre.
Quero uma mais bonito todos os dias,
Pra me fazer pegar no sono,
Pensar nos dentes, dentro da mais sincera alegria
E na insistente lágrima feliz que não escorre pelo rosto.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Cansativo e Repetitivo

Às vezes sinto como se nada ao meu redor fizesse o mínimo sentido.
Sinto como se esse corpo não me pertencesse, como se a essência que sou eu estivesse presa à algo, sem nada poder fazer.
Não me cabe nesse espaço tão minúsculo.
Não sei mais o q dizer ou o q fazer na hora certa.
Acho que de tanto errar, me perdi no meio de um a tempestade que eu mesma criei.
Sei que tenho a resposta em minhas mãos, ou melhor, bem ao meu lado. Mas devido às atuais circunstâncias, não consigo mais optar pelo correto, pois às vezes, aos meus olhos, os limites entre certo e errado se confundem.
Meu único desejo definido, é para que não me julguem precipitadamente, pelas minhas decisões mal tomadas.
Desaprendi à me expressar.
Me encontro em lugares sem saber.
Desejo uma outra realidade.
Meus sentidos estão tão confusos ultimamente...
Não sei mais o que fazer!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

domingo, 3 de outubro de 2010

Limiar da Sanidade

Hoje eu perdi o controle de  tudo. Me sinto impotente diante de TODOS os fatos ao meu redor e em mim. Não sei mais o que fazer, todas as minhas tentativas de encontrar soluções para os problemas que me assolam parecem ser em vão. Não compreendo mais o que se passa. Minha mente parece não mais funcionar da maneira correta, já quase não me sinto assim como não sou sentida, minha visão esta turva. Pareço estar num insano carrossel sem distinguir o que é "em cima" do que é "em baixo". Há um helicóptero cujo som ensurdecedor me machuca mais do que suas hélices me cortando a garganta. E o fôlego. O Sistema não sabe quem sou. Nem eu o sei.

Escrito em: 23/08/2010

Penso?

Não sei quem sou
Nem o que quero ser.
E não entendo o que fui.

"Penso, logo existo"
Mas será que penso?
ou outrém pensa que penso?
Será que a mão que escreve eu não comando?
Será que meus devaneios são editados?
Será que nunca tive ideias minhas?
Será que penso?

Acho que eu não existo.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

04 de Agosto de 2010,

era meio-dia, eu estava dentro de um ônibus voltando de um lugar onde eu não deveria nem ter ido (pra variar), os motivos não importam.
 O veículo parou em um dos "pontos-de-ônibus" para a entrada de uma garota em sua cadeira-de-rodas na acompanhada de sua suposta mãe. Para variar o elevador, próprio para estas situações, não funcionou como deveria e o "cobrador" teve que subir a passageira por suas próprias forças. Mediante a situação me senti no dever de colaborar devido à minha experiência no assunto. Terminado o esforço, sentei-me próximo à elas, munida do meu bom e velho sorriso amigável que por vezes habita meu rosto. Eu apreciava o momento de belo dia de sol e boa humidade relativa do ar enquanto meus olhos pairavam sobre a garota.  Ela não falava e tinha seus movimentos muito debilitados (provavelmente tinha alguma deficiência mental além da física). Comecei a me questionar sobre a maneira de pensar, o comportamento e os sentimentos dela (estava um tanto filósofa).
 Foi então que vi um sorriso cortar-lhe a face, enquanto sua mão acenava timidamente. Tudo à nossa volta acontecia da mesma maneira, frenética e acelerada de sempre, mas nós não mais pertencíamos àquele momento.
 Nossos corpos e mentes pareceram entrar num mesmo ritmo, que nos transportou dali e por um instante foi como se nos compreendêssemos mútua e plenamente, com a força de um raio trespassando os pensamentos,nos tocando sutilmente.
 Minha mente se esvaziou.
 Naquele momento eu entendi todos os sentimentos humanos de uma só vez, e o porquê deles, porém nada mais fez sentido pra mim, apesar de todo o resto  parecer-me completamente plausível.
Aquele foi o sorriso mais discreto e intenso de toda a minha curta vida.
 Até agora!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sofia

Minha sabedoria
de saber
que nada sei saber,
que nada sei fazer,
que não sei amar,
que não sei sofrer,
que eu só sei doer.

sophia.

Um raio de Sol
Numa escuridão fria
Que eu tinha em meu viver
Sem nem saber que tinha.